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DISTÚRBIO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL PODE SER CONFUNDIDO COM DISLEXIA OU TRANSTORNO DO DEFICIT DE ATENÇÃO.

18 de novembro de 2019
18 de novembro de 2019 clinicavida

DISTÚRBIO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL PODE SER CONFUNDIDO COM DISLEXIA OU TRANSTORNO DO DEFICIT DE ATENÇÃO.

O distúrbio do processamento auditivo central (DPAC) é mais comum do que se imagina e, na maioria das vezes, diagnosticado equivocadamente como dislexia ou transtorno do déficit de atenção. O problema pode atingir pessoas de qualquer idade e sexo. Porém, é na infância, mais especificamente no período de alfabetização, que o distúrbio precisa ser identificado rápida e assertivamente para não comprometer o aprendizado escolar.
O DPAC é caracterizado por afetar as vias centrais da audição, ou seja, as áreas do cérebro relacionadas às habilidades auditivas responsáveis por um conjunto de processos que vão da detecção à interpretação das informações sonoras. Na maior parte dos casos, o sistema auditivo periférico (tímpano, ossículos, cóclea e nervo auditivo) encontra-se totalmente preservado. A principal consequência do distúrbio está na dificuldade de processamento das informações captadas pelas vias auditivas. Assim, a pessoa ouvirá claramente a fala humana, mas terá dificuldades em interpretar a mensagem recebida.
Algumas características que podem indicar a presença do Distúrbio do Processamento Auditivo:

– dificuldade de atenção;
– agitação excessiva;
– dificuldade para entender ordens e regras;
– fazer confusão ao contar um fato ou estória;
– dificuldades em se expressar oralmente e na escrita;
– dificuldade em entender palavras com duplo sentido;
– trocas de letras na escrita;
– erros gramaticais;
– dificuldades para interpretar o que lê;
– letra feia ( disgrafia).

O FONOAUDIÓLOGO é o profissional que faz o exame que constata, diagnostica e tem a formação para tratar esse problema, oferecendo uma terapia que incentivará a forma correta do sistema nervoso processar as informações que recebe. O tratamento aumenta as habilidades e competências auditivas repercutindo na eficiência da aprendizagem e da comunicação.

Procure sempre um fonoaudiólogo capacitado nessa área de terapia.

FONTE: “Escutação – Treino Auditivo para a Vida”; Gielow, Ingrid, S.P., Thot Editora; aulas no GEPAT Grupo de Estudos do Processamento Auditivo em Terapia; textos incluídos no site www.afinandoocerebro.com.br

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